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CAPÍTULO VI -  "BIG BANG"  E  EVOLUCIONISMO
--FORMAÇÃO  DO  ELÉTRON,  PÓSITRON  E  NEUTRINO--
 
 
        Resta  agora  uma  questão:  Quais  seriam  as  estruturas  do  ELÉTRON,   PÓSITRON  e  NEUTRINO?
        Como  foram  formados?
 
Diz  a  Bíblia:
 
" No  príncípio,  Deus  criou  o  céu  e  a  terra..."
(Gen  1,  1)
"Sim,  mil  anos,  a  teus  olhos,  são  como  ontem,  um  dia  que  se  vai,  como  uma  hora  da  noite".
[Sl  90(89) ,  4)].
 
        Lí  um  livro  muito  interessante,  "O  GENESIS  e  o  BIG  BANG",  cujo  autor,  GERALD  L.  SCHROEDER,  é  cientista  Ph.D.  e  teólogo.    Diz  ele:
 
“As  fontes  científicas  e  teológicas...   não  são  reserva  intelectual  de  alguma  elite  em  uma  ou  outra  disciplina.  Pelo  contrário,  são  uma  herança  cultural  facilmente  disponivel  a  todos  que  a  buscarem.”
 
        No  seu  livro  o  autor  procura  mostrar  que  um  ENTENDIMENTO  da  FÍSICA  e  da  TRADIÇÃO  BÍBLICA  não  se  contradizem.  Os  capítulos  iniciais  do  livro  do  Genesis  e  as  descobertas  da  cosmologia  moderna  corroboram-se   mutuamente;  cada  avanço  científico  DESVENDA  e  aumenta  a  compatibilidade,  muitas  vezes  velada,  entre  ciência  e  teologia.    De  acordo  com  Gerald  L.  Schroeder,  os  eventos  ao  longo  dos  BILHÕES  de  ANOS  que  se  seguiram  ao  BIG  BANG,  e  os  EVENTOS  dos  6  primeiros  dias  do  GENESIS,  devem  ter  tido  exatamente  a  MESMA  DURAÇÃO  e  são,  na  verdade,  uma  só  e  mesma  coisa.  São  REALIDADES  IDÊNTICAS  escritas  em  TERMOS  completamente  DIFERENTES.
 
        Segundo  o  autor,  a  ciência  não  tem  explicações  para  dois  pontos  importantes  ligados  a  tudo  que  existe:  o  PRINCÍPIO  do  universo  e  o  COMEÇO  da  vida.   A   INTERFACE   existente  entre  o  NADA  absoluto  e  o  INÍCIO  do  universo,  é  um  PONTO  espacial  de  densidade  infinitamente  elevada  e  dimensões  infinitamente  reduzidas,  isto  é,  uma  SINGULARIDADE  em  linguagem  física.  Não  se  pode  lidar  matematicamente  com  as  singularidades  nas  dimensões  conhecidas  de  COMPRIMENTO,  LARGURA,  ALTURA  E  TEMPO.   E,  como  diz,   já  foi  constatado  pela  ciência  que  o  rítmo  de  PASSAGEM  do  TEMPO  e  as  DIMENSÕES  espaciais  dos  objetos  variam  bastante,  dependendo  da  relação  entre  o  observador  e  o  observado.  Essa  diferença  de  PERCEPÇÃO  do  tempo  é  conhecida  como  DILATAÇÃO  RELATIVÍSTICA  e  torna  possível  que  os  seis  primeiros  dias  do  Genesis  possam  ser  compatíveis  com  os 15  bilhões  de  anos  da  cosmologia.
 
        De  acordo  com  a  ciência,  o  universo  é  o  resultado  de  um  "BIG  BANG",  a  expansão  de  um  único  PONTO,  onde  a  temperatura  chegava  a  quatrilhões  e  quatrilhões  de  gráus  Kelvin.  No  instante  que  "antecedeu"   o  Big   Bang,  a  matéria  não  existia  como  nós  a  conhecemos.  PRESSÕES  e  TEMPERATURAS  altíssimas  que  existiam   naquele  ponto  SINGULAR   faziam  com  que  tudo  alí  existia  sob  a  forma  de  PURA-ENERGIA.   Então,  devido  às  forças  internas,  surgiu  a  EXPLOSÃO,  o  BIG BANG,  que  expeliu  a  pura-energia  em  todas  as  direções.  As  FRONTEIRAS  do  espaço  começaram  a  surgir  em  EXPANSÃO,  pois  antes  da  explosão  NADA  FÍSICO  HAVIA  FORA  daquele  ponto.  (Então,  só  DEUS  existia  em  plenitude,  em  ESPÍRITO,  na  sua  infinitude  eterna.  Isso,  acho  que  a  ciência  não  diz,  mas  posso  dizer  com  a  certeza  da  ESCRITURA  e  da  FÉ).
 
        Como  diz  a  ciência,  conforme  Gerald  L.  Schroeder,  com  a  expansão  da  PURA-ENERGIA   houve  REDUÇÃO  gradativa  da  PRESSÃO  e  TEMPERATURA;  então  a  PURA-ENERGIA   foi  se  “condensando”  nas  suas  mais  diminutas  partículas,  formando  os  NEUTRINOS,  os  QUARKS   e  os  ELÉTRONS.  Tudo  aconteceu  conforme  à  lei  de  Einstein,  E = mc^2,  que  significa:  “ENERGIA  é  materia  na  sua  forma  intangivel;  MATÉRIA  é  energia  na  sua  forma  tangivel”.   A  ciência  acredita  que  grande quantidade  de  MATÉRIA  INVISÍVEL  foi  produzida,  formada  provavelmente  pelos  NEUTRINOS,  nos  primeiros  instantes  da  existência  do  universo.  Os  NEUTRINOS  são  particulas  minúsculas,  que  não  possuem  carga  elétrica,  são  NEUTROS  eletricamente.  Não  se  sabe  com  certeza  se  os  neutrinos  têm  massa  de  repouso.
 
        No  instante  do  surgimento  do  universo,  certamente  o  TEMPO  e  o  ESPAÇO  passaram  a  EXISTIR.  Assim,  o  Big  Bang,   na  verdade,  é  um  SER  criado,  que  surge  do  NÃO-SER.    "Antes"  não  existia  o  comprimento,  a  largura  e  a  altura,  e  muito  menos  o  tempo,  conforme  hoje  os  conhecemos.  De  acordo  com  a  ciência,  foi  com  o  Big  Bang  que  o  universo  começou  a  existir;  o  espaço  se  expandiu  e  o  tempo  se  estendeu.  O  espaço  físico  termina  na  FRONTEIRA  do universo.  Pois  não  há  nada  físico  para  além  do  universo.  Como  diz   Gerald  L. Schroeder,  parece  que  a  ciência  (como  os  filósofos)  anda  em  busca  da  RAZÃO  de  existência  do  universo,  veladamente  anda  em  busca  de  um  CRIADOR,  embora  isso  não  possa  reconhecer,  porque  a  CRIAÇÃO  é  algo  que  FOGE  à  RAZÃO  CIENTÍFICA.  Assim,  apesar  das  diferenças  aparentes,  a  ciência  e  o  conhecimento  bíblico  não  estão  distantes  um  do  outro,  estão  do  mesmo  lado,  embora  nem  todos  os   envolvidos  percebam  ou  admitam  isso.
 
        Então,  mesmo  considerando  a  idéia  de  um  BIG  BANG  como  origem  do  universo,  parece  não  haver  incompatibilidade  ou  incoerência  dessa  idéia  com  a  CRIAÇÃO,  realizada  por  DEUS.  A  dimensão  daquele  ponto  SINGULAR  que  deu  origem  ao  Big  Bang,  evidentemente  não  pode  ser  conhecida.  Como  diz  a  ciência  um  tal  ponto  tem  dimensões  infinitamente reduzidas.  Mas,  tratando-se  de  uma  SINGULARIDADE, que  surge  do  NÃO-SER,   então  parece  que  não  é  possível  definir  as  dimensões  do  "ponto singular":   infinitamente  pequeno?!!!  Como  não  é  possivel  lidar  matematicamente  com  as  singularidades  nas  dimensões  conhecidas   -  comprimento,  largura,  altura  e  passagem  do  tempo  -  certamente  não  podemos  conhecer  seu  TAMANHO  em  termos  dessas  dimensões...  Mesmo  porque  o  PONTO  foi  criado  como  SUBSTÂNCIA  primordial,  um  SER  absoluto  circundado  pelo  NADA.   Não  havia  nada  fora  para  comparação  do  seu  tamanho   RELATIVO.  Pode  ter  sido  um  PONTO  ENORME  em  valor  absoluto.   Mas  é  certo  que  a  ciência  afirma:  um  PONTO  espacial  pleno  de  PURA-ENERGIA  em  elevadíssimas  pressões  e  temperaturas  explodiu  em  um  "Big-Bang".  O  que  havia  ANTES  a  ciência  não  sabe,  mas,  certamente,  SERIA  o  nada,  O  NÃO-SER.   Pois  diz  a  Bíblia,  muito  coerentemente:
 
"NO  PRINCÍPIO  Deus  CRIOU  o  CÉU  e  a  TERRA".
 
        Assim,  pode-se  compreender  facilmente  que  o   BIG   BANG   surgiu  do  NADA,  pela  vontade  CRIADORA  de  Deus.  O  ponto  SINGULAR  foi  a  PORTA  que  Deus  abriu,  do  NADA  para  o  "GENESIS",  ou  seja,  a  CRIAÇÃO  DO  UNIVERSO.    Como  diz  a  ciência,  instantes  após  o  Big  Bang  a  PURA-ENERGIA  pôde  condensar-se nas  mais  diminutas  partículas,  os  "QUARKS",  os  ELÉTRONS,  e  os  NEUTRINOS.  Acredita  que  foram  produzidos  em  grandes  quantidades  nos  primeiros  instantes  da  existência  do  universo.
 
        Ora,  a  ciência  descobriu  (em  1897)  uma  minúscula  partícula  física,  com  massa  quase  desprezivel  e  carga  elétrica  NEGATIVA,  que  chamou  de  ELÉTRON.  E  descobriu  também  mais  tarde  (em  1932)  outra  partícula,  idêntica  ao  elétron,  porém  com  carga  POSITIVA,  de  igual  valor  absoluto  e  ação  contrária,  que  chamou  de  PÓSITRON,  a  antipartícula  do  elétron.  Considerando  a  formação  dos  QUARKS  como  uma  realidade,  qual  seria  a  razão  da  EXISTÊNCIA   dos  PÓSITRONS?  (realidade  já  comprovada).
 
        Assim,  como  é  fato  já  comprovado  que  a  PURA-ENERGIA  existe  sob  DUAS  QUALIDADES:  NEGATIVA  e   POSITIVA,   com  certeza  a  PURA-ENERGIA  primordial  criada,  infinitamente  concentrada  naquele  ponto  singular,  apresentava-se  nas  suas  qualidades  NEGATIVA   e    POSITIVA.   E  certamente  encontrava-se  como  que  PULVERIZADA,  em  forma  de  PARTÍCULAS  imateriais  da  pura-energia,  agitadas  violentamente  umas  contra  as  outras,  como  que  "fervendo" ,  devido  às  ELEVADÍSSIMAS  pressões  e  temperaturas.  E  assim  não  podiam  UNIR-SE  de  maneira  ESTÁVEL  umas  às  outras.
 
        Em  modo  semelhante  a  uma  porção  de  água  que  ferve  agitadamente,  transformada  em  vapor,  reduzida  a  partículas  de  vapor,  dentro  de  uma  panela  de  pressão  aquecida  convenientemente.  Então,  certamente,  as  primeiras  partículas  materiais  formadas,  por  serem  AS  MAIS  SIMPLES  e  cuja  existência  é  comprovada,  foram  o  PÓSITRON   e  o  ELÉTRON  e  o  NEUTRINO,   e  não  os  QUARKS  como  imagina  a  ciência   (a  existência  dos  QUARKS  baseia-se  em  HIPÓTESES).
 
        Portanto,    A  CRIAÇÃO   pode  ter  acontecido  como  que  em   uma  explosão  primordial,  o  Big  Bang,  certamente  expelindo  a  PURA-ENERGIA  em  todas  as  direções,  nas  suas  minúsculas  PARTÍCULAS  POSITIVAS  e  NEGATIVAS,  os  PRIMEIROS  ELEMENTOS  do  mundo,  a  POEIRA  DO  UNIVERSO.  No  INSTANTE  (imaginado)  imediatamente  anterior  à  explosão  NADA  EXISTIA.  Começaram  a  existir  em  um  INSTANTE,   OS   CÉUS  e  a  TERRA.  Quanto  aos  CÉUS,  alguma  coisa  diz  a  ESCRITURA,  como  por  exemplo  que  os   CÉUS  são  OS  CÉUS  DO  SENHOR.  Quanto  á  TERRA,  ou  melhor,  a  MATÉRIA,  a  partir  da  explosão,  com  a  expansão  da  PURA-ENERGIA,  diz  a  CIÊNCIA  que  houve  REDUÇÃO  da  pressão  e  temperatura,  que  foram  diminuindo;  a  PURA-ENERGIA,  com  POTÊNCIA   para  a  matéria,  pôde  então  ir  se  "condensando"  nas  mais  diminutas  partículas:  os  QUARKS !!!  (e  os  PÓSITRONS?),  os  ELÉTRONS  e  os  NEUTRINOS,  que  surgiram  em  imensa  profusão.
 
        Conforme  está  escrito  na  Bíblia  (é  bom  repetir  muitas  vezes)  " ... Deus  criou  o  céu  e  a  terra".  Mas  não  diz  o  modo  como  criou.   Na  verdade  não  houve  um  ANTES,  mas  sim  um  INSTANTE  da  CRIAÇÃO,  pois  não  existia  o  tempo  espacial,  o  tempo  da  MATERIALIDADE.   Esse  INSTANTE  CRIADOR,  o  ATO  de  SER  primordial,   foi  também  o  princípio  do  tempo  espacial,  foi  o   MARCO  ZERO  do  TEMPO  REAL.   E  se  assim  aconteceu,  com  certeza  NÃO  FOI  POR  ACASO,  mas  sim  como  obra  CRIADA  em  ATO  perfeitamente  ORDENADO  e  DIRIGIDO  por  DEUS.
 
        O  Big  Bang  seria  então  a  CRIAÇÃO  dos  CÉUS  e  da  substância  primordial  formadora  da  TERRA,  SEMENTE  contendo  em  sí  mesma  as  ESSÊNCIAS  "SEMINAIS"  de  todas  as  FORMAS  da  matéria,  e  naquela  substância  estava  interiorizada  uma   AUTOTRANSCENDÊNCIA  ATIVA,  para   conduzir  um   DEVIR  evolutivo  ordenado  das  FORMAS  da  matéria  no  UNIVERSO  FÍSICO.     Sobre  a  AUTOTRANSCENDÊNCIA  ATIVA,  acho  muito  importante   descrever  aqui  o  pensamento  do  grande  teólogo  KARL  RAHNER,  inclusive  sobre  o  DEVIR,   assunto  um  pouco  longo  e  complexo,  mas  compensador,  merecedor  de  uma  boa  reflexão  da  VISÃO  CRISTà que  pode  ter  o  EVOLUCIONISMO:
 
"...o  DEVIR  na  sua  verdadeira  natureza  e  na  sua  verdadeira  forma  não  pode  ser  entendido  como  mero  tornar-se  OUTRO,  como  se  uma  realidade  passasse  a  ser  outra  sem  contudo  vir  a  ser  MAIS.  O  DEVIR  há  de  se  entender  como  um  VIR  A  SER  MAIS,  como  surgimento  de  REALIDADE  MAIOR,  como  obtenção  ATIVA  de  maior  plenitude  de  SER.  Todavia  este  MAIS  não  se  pode  conceber  como  coisa  simplesmente  acrescentada  ao  que  já  existia,  mas  deve  ser,  por  um  lado,  OPERADO  pelo  que  já  existia  anteriormente,  e,  por  outro  lado,  deve  ser  um  incremento  entitativo  próprio  e  intrínsico de  quanto  já  existia.   Ora,  isso  significa:  o  DEVIR   se  há  de  entender  como  AUTOTRANSCENDÊNCIA  REAL,   como  auto-superação,  como  obtenção  ATIVA  da  própria  plenitude  por  parte  do  vazio.   Mas  se  este  conceito  de  AUTOTRANSCENDÊNCIA  ATIVA,  na  qual  um  ente  e  agente  atinge  ativamente  sua  própria  perfeição  em  grau  superior  que  ainda  inexistia,  não  pretende  colocar  o  NADA  como  FUNDAMENTO  do  SER,  não  quer  fazer  do  vazio  a  fonte  da  plenitude,  ou,  em  outros  termos,  não  deverá  atentar  contra  o  princípio  metafísico  da  CAUSALIDADE,  então  tal  AUTOTRANSCENDÊNCIA   só  se  pode  conceber  como  acontecer  por  FORÇA  da  PLENITUDE  ABSOLUTA  DO  SER.
 
        Por  um  lado,  tal  PLENITUDE  DE  SER  há  de  se  pensar  como  tão  ÍNTIMA  ao  finito,  a  SER  existente  que  se  move  para  sua própria  realização  plena,  que  tal  finito  fique  CAPACITADO  para  uma   real  AUTOTRANSCENDÊNCIA  ATIVA  e  não  só  receba  passivamente  essa  realidade  nova  como  operada  somente  por  Deus.  Por  outro  lado,  a  ENERGIA  INTERNA  dessa  autotranscendência  há  de  se  pensar  simultaneamente  como  DISTINTA  do  agente  finito,  de  tal  sorte  que  o dinamismo  interno  ao  ente  finito  não  venha  a  conceber  como  constitutivo  ESSENCIAL  do  ser  finito.  Pois  se  o  SER  ABSOLUTO  que  garante  essa  atividade  e  capacidade  fosse  ele  mesmo a  essência  do  agente  finito,  este  não  seria  mais  capaz  de  um  devir  real  no  tempo  e  na  história,  pois  que  possuiria  já  de  antemão  como  realidade  própria  sua  a  plenitude  absoluta  do  ser...
 
Este  conceito  de   AUTOTRANSCENDÊNCIA   inclui   também   a   TRANSCENDÊNCIA   para  o   SUBSTSNCIALMENTE  NOVO,   o  salto  a  algo  de   MAIS  ELEVADO  na  ordem  da  ESSÊNCIA.  Uma  AUTOTRANSCENDÊNCIA  ESSENCIAL   não  representa,  portanto,  contradição  interna,  logo  que  se  lhe  permita  ocorrer  no  seio  da  DINÂMICA  do  SER  ABSOLUTO,  dinâmica  que  é  INTERIORIZADA  NO  SER  FINITO  sem  contudo  ser-lhe  ESSENCIALMENTE  própria,  precisamente  o que  na  TEOLOGIA   se  chama  de    CONSERVAÇÃO  E  COOPERAÇÃO  DE  DEUS  com  a  realidade  criada.
 
        Ora,  se  este  conceito  se  legitíma  metafisicamente,  se  o  mundo é  uno  e  enquanto  uno  tem  HISTÓRIA  UNA,  se  neste  mundo  uno,  precisamente  porque  ele  está  em  DEVIR,  não  existe  tudo  desde  o início,  então  não  resta  nenhuma  razão  para  negar  que  a  MATÉRIA  tenha  evoluido  na  direção  da  VIDA  e  do HOMEM.  Com  isso,  porém,  não  se  nega  absolutamente  nem  se  deixa  na  sombra  o  fato  de  que  MATÉRIA,  VIDA,  CONSCIÊNCIA  e  ESPÍRITO  não  são  a  mesma  coisa.  Essa  diferença  não  exclui  a  EVOLUÇÃO,  se  o  DEVIR  existe,  se  o  devir  significa  ou  pode  significar  autêntica  autotranscendência  dotada  de  caráter  ATIVO,  e  se  autotranscendência  pelo  menos  significa  ou  pode  significar  também  autotranscendência  ESSENCIAL.
 
        O  que  aqui  propomos...   confirma-se  mediante  dados  de  fato  que  as  CIÊNCIAS  NATURAIS  constatam  cada  vez  melhor  e  de  forma  mais  completa,  dados  que  só  podem  induzir  a  conceber  um  mundo  EM  DEVIR,  no  qual  também  o homem  emerja  como  produto  deste  mundo...    Se,  pois,  o  HOMEM  é  a  autotranscendência  da  matéria  viva,  a  história  da  NATUREZA  e  a  história  do  ESPÍRITO  constituem  unidade  interna  escalonada,  na  qual  a  história  da  natureza  EVOLUI  PARA  O  HOMEM,  prolonga-se  nele  como  sua  história,  nele  é  conservada  e  superada,  e  na  HISTÓRIA  do  ESPÍRITO  HUMANO  atinje  sua  própria  META.  A  medida  que  a  história  do  homem  continua  implicando  sem  cessar  a  HISTÓRIA  NATURAL    enquanto  história  de  MATÉERIA  VIVA,  essa  continua  sem  cessar  a  ser  carregada,  MESMO  NO  SEIO  DE  SUA  LIBERDADE,  pelas  estruturas  e  DETERMINISMOS  de  NECESSIDADE  deste  mundo  material...   E  somente  mediante  AÇÃO QUE  É  ESPIRITUAL,  e  mediante  ESPIRITUALIDADE  QUE  É  AÇÃO,  é  que  o  HOMEM  e  a  NATUREZA  chegam  à  sua própria  META  una  e  comum."
 
        Para  visualização  em  um  exemplo,  com  uma  analogia  artificial  de  como  seria  a  AUTOTRANSCENDÊNCIA  ATIVA,  vamos  supor  um  RELÓGIO  de  CORDA  onde  a  corda  esteja  completamente  acionada,  comprimida  por  mão  de  um homem.  Então,  existe  na  corda  comprimida  uma  ENERGIA  ARMAZENADA  que  faz  funcionar  o  relógio,  quer  dizer,  ACIONA   e  mantém  o  relógio  em  MOVIMENTO,  proporciona  a  OPERAÇÃO  do  relógio.  Podemos  comparar a  ENERGIA  armazenada  na  mola  do  relógio  com  a  AUTOTRANSCENDÊNCIA  ATIVA   e  o  movimento  do  relógio  como  que  sendo  o  modo  de  DEVIR.    A  autotranscendência  ativa  CAUSA  e  conduz  o  DEVIR,  e   faz   existir  o  TEMPO  REAL.  Tempo  real  é  a  DURAÇÃO  do  SER  EM  MOVIMENTO  DE  DEVIR.   Assim  é  que  o  tempo  começa  a  existir  no  primeiro  instante  da  CRIAÇÃO.  E  é  interessante  observar  que  o  homem  que  constrói  o  relógio  não  faz  parte  integrante  da  essência  do  relógio,  não  é  uma peça  de  suas engrenagens.   Também  a  ENERGIA  ARMAZENADA  NA  CORDA  não  faz  parte  integrante  da  essência  do  relógio,  do  mesmo modo  que  a  AUTOTRANSCENDÊNCIA  não  faz  parte  da  essência  da  criatura.  Quanto  ao  funcionamento  do  relógio,  perdura  apenas  enquanto  permanece  a  energia  de  sua  corda.  Sendo  o  relógio  uma  FORMA  ARTIFICIAL,  não  NATURAL,  a  energia  da  corda  precisa  ser  renovada  periodicamente,  o  que   certamente   não  acontece  com  a  AUTOTRANSCENDÊNCIA  ATIVA,  que  é  FORÇA  DE  DEUS   imanente   nos  SERES  NATURAIS.
 
        Como  vemos,  Deus  não  deve  ser  considerado  como  apenas  mais  uma  engrenagem  dentro  do  mecanismo  do  mundo  criado,  movendo  as  peças  do  mundo,  mas  sim  seu  CRIADOR.   E  a  CRIAÇÃO  é  PERFEITA  e  COMPLETA,  sendo  efeito  da  CAUSA  PRIMEIRA  que  é  DEUS;  mas  a  criatura  contém  em  sí  mesma  como  CAUSA  SEGUNDA,   toda  a  POTÊNCIA  ATIVA  necessária  para  seu  próprio  desenvolvimento  em  devir  NATURAL,  seja  em  modo  NECESSÁRIO,  seja  em  modo  CONTINGENTE.
 
        A  ciência  diz  que  inicialmente  foram  formadas  as  minúsculas  partículas,  os  "quarks  teóricos",  os  elétrons  e  os  neutrinos  em  profusão.  Mas...  como  foram  formadas  essas partículas?  Isso a  ciência  não  diz.    Disse  um  cientista  (EINSTEIN)  que  "a  intuição  é  base  de  toda  a  ciência".   E   ARQUIMEDES  (287-212  a. C.),  o  mais  notável  dos  engenheiros  da  Grécia  Antiga  e  de  toda  antiguidade,  para  chegar  às  suas  descobertas  usava  inicialmente  um  PROCESSO INTUITIVO  e  indutivo:   "Primeiro  construia  figuras,  e  sobre  elas  conduzia  os  seus  raciocínios  por  via  mecânica,  e  só  depois  demonstrava  rigorosamente  as  suas proposições."   No  meu  tempo  de  ESCOLA,  aprendi  a  estudar  as  coisas  físicas  assim,   primeiro  intuitivamente,  como  por  exemplo  os  circuitos  elétricos,  VISUALIZANDO  os   ELÉTRONS  percorrendo  os  fios  de  cobre,  atravessando  as  resistências,  "enchendo"  as  placas  dos  capacitores  ou  atravessando  as  grades  no  vácuo  das  válvulas  eletrônicas,  no  seu  caminho  entre  catodo  e  placa.
 
        Assim,  vou  descrever,  INTUITIVAMENTE,  os  modos  como  POSSO  IMAGINAR  e  compreender  a  formação  das  partículas  físicas  materiais  elementares  mais  simples  da  matéria,  ou  seja  procurando  VISUALIZAR  a  formação  do  PÓSITRON  e  o  ELÉTRON.    Certamente  a  PURA-ENERGIA  começa  a  existir  sob  as  duas  qualidades:  POSITIVA  e  NEGATIVA.   Pode-se  entender   que  os  ELÉTRONS,  PÓSITRONS  e  NEUTRINOS  foram  as  menores  partículas básicas  que  surgiram  formados  da  PURA-ENERGIA  após  o  BIG  BANG.   Quanto  aos  “QUARKS  teóricos”,  como  já  disse,  não  posso  imaginar  sua  existência  REAL,  pois  como  já  mostrei  anteriormente,  PRÓTONS  E  NÊUTRONS  (bem  como  outras  possíveis  partículas da  matéria)  devem  ter  sido  formados  APENAS  de  PÓSITRONS  E  ELÉTRONS.
 
        A  ciência  diz  que  quando  PÓSITRON  e  ELÉTRON  colidem,  ANIQUILAM-SE  e   se  transformam  em  FÓTONS.  Mas,  os  CONTRÁRIOS   não  se  aniquilam   necessariamente.  Por  exemplo,  LUZ  e  TREVA,  na  verdade  não  se  aniquilam:  a  luz  penetra  a  treva  e  compõe  com  ela  uma  CLARIDADE,  maior  ou  menor,  conforme  sua  intensidade,  mas  não  destrói  a   treva.    Quando  a  intensidade  da  luz  é  fraca,  compõe  com  a  treva  a  PENUMBRA.   Quando  a  luz  se  extingue,  a  treva  permanece.
 
 Diz  também  a  ciência  que  o  FÓTON  possui  massa  quando  está  em  movimento  (move-se  à  velocidade  da  luz),  mas  não  possui  massa  de  repouso.  O  fóton  tem  propriedades  tanto  de  partícula  (quando  em  movimento  possui  massa,  ocupa  espaço)  como  de  onda  (possui  frequência  vibratória  proporcional  à  sua energia).   Por  exemplo,  os  Raios  X  são  formados  de  minúsculas  "partículas"  de  energia,  ou  seja,  FÓTONS,  com  comprimento  de  onda  de  1.E-10  metros.  E  os   Raios  Gama,  são  fótons  ainda  mais  minúsculos,  com  comprimento  de  onda  de  1.E-15  metros.  Cada  fóton,  tendo  sua  freqência  específica,  certamente  tem  uma  "COR"  bem  definida,  de  acordo  com  sua posição  no  espéctro  das  frequências.  A    PURA-ENERGIA  (E)   pode  transformar-se  em  MATÉRIA  (MASSA,  m),  e  MATÉRIA  (MASSA,  m)  pode  transformar-se  em  PURA-ENERGIA,  certamente  de  acordo  com  a  relação  de  transformação  dada  pela  formula  de  EINSTEIN:   m=E/c^2  (ou,  E=mc^2).    Mas,  qual  poderia  ser  essa  SUBSTÂNCIA  que  se  transforma  em  matéria,  a  não  ser  a  PURA-ENERGIA?
 
        Pois  bem,  vamos  ver  o  que  PODE  TER  ACONTECIDO  quando  da  explosão  da  pura-energia.   Pode-se  imaginar  o  PONTO SINGULAR  primordial  explodindo,  o  BIG BANG,  conforme  mostra  a  figura  abaixo   onde,  após  a  explosão,  a PURA-ENERGIA  vai  se  expandindo  no  fervilhar  das  suas  minúsculas  partículas,  a  POEIRA DO UNIVERSO:
 
 
 
 
 
        No  "instante" do  Big  Bang  (O  MOMENTO  DA  CRIAÇÃO),  diz  a  ciência  que  a  PURA-ENERGIA  surgiu  fortemente  comprimida  e  agitada  em  elevadas  pressões  e  temperaturas,  (CRIADA)  em  um  estado  como  que  de  "EBULIÇÃO  INSTANTÂNEA".    Então  é  possível  visualizar,  no  instante  imediatamente  após  a  grande  explosão,  a  imensa  "POEIRA  de  PURA-ENERGIA"  que  surgiu:  muitos  trilhões  e  trilhões  de  trilhões,  quantidade  inimaginável  de  minúsculas  PARTÍCULAS  FÍSICAS  da  pura-energia,   as  partículas  mais  SIMPLES,  liberadas  em  imensa profusão,  formadoras  do  mundo  físico  (surgiu  também,  certamente,  a  substância   SUPRAFÍSICA,  formadora  dos  CÉUS  do  SENHOR,  mas  dela  não  trataremos  neste  capítulo).   Estava  criado  o  UNIVERSO.  Não  na  sua  forma  definitiva,  mas  em  sua  forma  primordial,  nas   suas  RAZÔES  SEMINAIS.
 
        Surgiram  então  as  INTERAÇÕES  entre  as  partículas  FÍSICAS,  realizando-se  ORDENADAMENTE,  conduzidas   no  seu  devir  pela  AUTOTRANSCENDÊNCIA  ATIVA  de  que  falamos  acima,  autotranscendência  certamente  IMANENTE  na  substância  criada,  do  mesmo  modo  como  acontece  em  uma  semente  de  árvore,  onde  vão  se  formando,  em  modo   complexo,  mas  ordenadamente,   sob  o  influxo  da  AUTOTRANSCENDÊNCIA  ATIVA,  as  pequenas  raízes,  que  vão  crescendo,  bem  como  o  caule,  os  ramos,  as  folhas,  as  flores,  e  finalmente  os  frutos.   Para  análise  das  INTERAÇÕES  PRIMORDIAIS,  conforme  pode-se  imaginar,   inicialmente  vou  considerar  2  POSSIBILIDADES,  abaixo  desenvolvidas,  relativas  às  PARTÍCULAS  FÍSICAS:
 
        1)  -  PRIMEIRA POSSIBILIDADE:
 
        Nesta  primeira  possibilidade,  IMAGINO  que  a  POEIRA  FÍSICA  IMATERIAL  que  surgiu  do  BIG  BANG  estava  plena  das  DUAS  seguintes  ESPÉCIES  de  PARTÍCULAS  FÍSICAS  IMATERIAIS  primárias  "VIRGENS",  da  PURA-ENERGIA:
        Estas  seriam  as  menores  PARTÍCULAS  FÍSICAS  da  PURA-ENERGIA,  e  seriam  IMATERIAIS  (mas  de  uma  IMATERIALIDADE   FÍSICA,  porque  de  natureza  MENSURÁVEL,  convém  salientar).  E  então,  posso  como  que  "ver"  naquele  início,  no  interior  da  poeira  do  universo,  um  cenário,  acontecendo  DOIS  CASOS  de  INTERAÇÃO  da  PURA-ENERGIA  FÍSICA  VIRGEM:
        Sendo  partículas  FÍSICAS  imateriais  da  pura-energia,  com  a  REDUÇÃO  paulatina  da  pressão  e  temperatura  após  a  explosão,  puderam  INTERAGIR  mais  LIVREMENTE  e  formar,  nos  dois  casos,  partículas  ESTÁVEIS.   Tudo  isso  acontecendo  certamente  em  devir,  sob  a  ação  da  autotranscendência  ativa.
 
        Vou  considerar  inicialmente o  1o. CASO  (um  ELETRINO  envolvido  por  um  POSITRINO),  e  acompanhar  a  formação  que  vai  ocorrer  a  partir  desse  NUCLÉOLO,  em  cuja  parte  INTERNA  está  o  ELETRINO  ("engolido")  e  na  parte  EXTERNA  o  POSITRINO.   Posso  imaginar  aquele  momento  inicial,  em  que  o  POSITRINO  se  “ESPARRAMA”  sôbre   o  ELETRINO  formando  uma  CAMADA  (capa)  envolvente,  em  REALIZAÇÃO  PLENA.  Então,  as  duas  qualidades  da  pura-energia  VIRGEM,  a  POSITIVA  e  a  NEGATIVA,  em contato,  devem  REALIZAR-SE  uma  na  outra  PLENAMENTE,  e  assim  se  NEUTRALIZAM,  permanecendo  em  estado  QUIESCENTE,  formando  um  NUCLÉOLO,  partícula  básica  de  MASSA  (o  limiar  da  matéria),  que identifico  com  o  NEUTRINO.
 
        (A  MASSA  desse  NEUTRINO  certamente  pode  ser  encontrada  pela  fórmula  de  Einsten,   m=E/c^2,  onde  E  seria  a  PURA-ENERGIA   correspondente  à  INTERAÇÃO   das   duas   partículas:  1ELETRINO  "+"  1POSITRINO.  Reversamente,  se  fosse  possível  fornecer  uma  tal  quantidade  de  calor  ao  neutrino  assim  formado,  capaz  de  elevar  a  sua  temperatura  e  pressão  até  restabelecer  as  mesmas  condições  iniciais  existentes  "imediatamente"  antes  do  Big-Bang,  a  massa  do  neutrino  seria  “dissolvida”,  com  SEPARAÇÃO  das  mesmas  duas  partículas  da  pura-energia:  um  eletrino  e  um  pósitrino).
 
        Voltando  a  acompanhar  a  "evolução"  do  NUCLÉOLO  (neutrino),  este  por  sua  vez  funcionou  como   um  "MIOLO",  com  a  camada  externa  constituida  de  pura-energia  de  qualidade  POSITIVA  e  neutralizada  pela  camada  interna  NEGATIVA.  Por  causa  da  AFINIDADE  que  existe  entre  a  qualidade  da  pura-energia  POSITIVA  (da  camada  externa)  e  a  qualidade  da  pura-energia  NEGATIVA,  aquele  "MIOLO"  é  então  envolvido  por  UM  OUTRO  ELETRINO  (estimulado,  pela  afinidade,  em  “disputa”  pelo  positrino  envolvente  do  primeiro eletrino),  formando  NOVA  CAMADA  de  pura-energia  NEGATIVA.  Então,  o  conjunto  torna-se  negativo,  e  é  logo  envolvido  por  outra  partícula  positiva  (positrino),  formando  nova  camada  positiva,  neutralizando  a  camada  negativa  anterior.
 
        E  assim,  sucessivamente,  em  modo  perfeitamente  DIRIGIDO  e  ORDENADO,  como  em  uma  semente,  conforme  à  vontade  CRIADORA  de  DEUS,  uma  partícula  COMPOSTA  vai  se  formando,  sendo  envolvida  por  novas  partículas  simples  de  pura-energia,  alternadamente,  ELETRINO  e  POSITRINO,  constituindo  novas  camadas  de  qualidade  de  pura-energia  ora  negativa,  ora  positiva,  que  se  neutralizam  mutuamente,  até  atingir  uma  configuração  ESTÁVEL  final,  resultante  das  novas  condições  propícias  de  pressão  e  temperatura,  sendo  CONSOLIDADA  em  uma   partícula  composta,  formada  EXCLUSIVAMENTE  de  eletrinos  e  positrinos,  formando  camadas  parecidas  com  uma  CEBOLA,  conforme  veremos  na  figura  seguinte.
 
        (Parece  fantástica  esta  hipótese,  mas  não  é  menos  fantástica  a  DISPOSIÇÃO  dos  ELÉTRONS  girando  em  tôrno  do  núcleo  dos  átomos  dos  elementos  simples,  perfeitamente  organizados,   com  até  cêrca  de  uma  centena   de  elétrons  em  alguns  átomos,  com  igual  número  de  PRÓTONS  e  outros  tantos  de  NÊUTRONS  no  NÚCLEO,  conforme  é  conhecido  pela  CIÊNCIA.  E  os  átomos  organizados,  perfeitamente  escalonados  na  eletrosfera,  formando  92  espécies  de  elementos  naturais,  com  1 elétron  orbital,  com  2,  com  3...  com  30,  com  40...  e  assim  por  diante,   com   até  92  elétrons  orbitais,  consignados    na   TABELA  PERIÓDICA DOS  ELEMENTOS  SIMPLES  conhecidos.)
 
        A  última  camada  externa  da  citada  CEBOLA  é  uma  camada  ímpar,  constituida  de  pura-energia  NEGATIVA,  não  neutralizada,  portanto  ATIVA,  e assim  a  partícula  elementar  básica  formada  é  NEGATIVA  e  vai  permanecer  potencialmente  "EM  BUSCA  DE  UMA  COMPANHEIRA  POSITIVA",  portanto  a  partícula  formada  é  PULSANTE.  Esta  partícula  é  o  ELÉTRON,  conforme  o  imagino.  Sendo  uma  partícula  pulsante,  certamente  o  elétron  possui  uma  frequência,  a  qual  deve  identificar-se  com  uma  determinada  COR  no  espectro  das  frequências.   Na  figura  abaixo  está  representada  a  formação  do  NEUTRINO  e  do ELÉTRON  (bem  como  do  ANTINEUTRINO  e  do  PÓSITRON,  cuja  formação  veremos  logo  a  seguir)  a  partir  das  partículas  VIRGENS  da  PURA-ENERGIA  negativa  e  positiva,  isto  é,  o  ELETRINO  e  o  POSITRINO  respectivamente:
 
 
 
 
  
        Quanto  à  QUANTIDADE  de  camadas  da  partícula  CEBOLA  consolidada,  conforme  acima  imaginei,  evidentemente  não  se  pode  dizer  com  certeza  qual  seja,  mas  vou  supor  que  seja  1.837  (número  ÍMPAR  de  camadas),  portanto  uma  partícula  resultante  (O  ELÉTRON)  com  pura-energia  ativa  NEGATIVA.   As  camadas  neutralizadas  dessa  partícula  assim formada  se  realizam  PLENAMENTE  entre  sí  e  se  neutralizam  duas  a  duas,  negativa  com  positiva,  formando  a  MASSA,  permanecendo  em  estado  de  equilíbrio  em  modo  QUIESCENTE,  pois  nelas  as  duas  qualidades  da  PURA-ENERGIA  VIRGEM  estão  PLENAMENTE  REALIZADAS.  Mas  elas  não  se  dissolvem  uma  na  outra,  cada  uma  mantém  sua  INDIVIDUALIDADE.  A  camada  mais  externa  (a  de  número  1.837),  que  é  ímpar,  constitui  a  pura-energia  NEGATIVA  ATIVA  (não  neutralizada,  por  isso  PULSANTE)  da  partícula  formada.  A  partícula  interna  composta,  isto  é,  o  miôlo  formado  com  todas  as  camadas  neutralizadas  (exceto  a camada  impar externa  de número 1.837)  é  NEUTRA,  naturalmente  (tem  1.836  camadas,  número  par);  vou  chamar  esta  partícula  interna  de  ELÉTRON-NEUTRINO,  miôlo  completo  do  ELÉTRON,  cuja  DENSIDADE  resultante  das  camadas  neutralizadas  constitui  a  MASSA  do  ELÉTRON  assim  formado.
 
        E  por  que  escolhi  o  número  1.837?   Bem,  não  foi  um  número  ao  acaso.  Escolhi  (por  intuição)  porque  o  PRÓTON  tem  massa  aproximadamente  1.837  vezes  maior  do  que  o  elétron  (ou  o  pósitron).  Escolhí   apenas   por  semelhança  com  o  PRÓTON  que  imaginei  formado  com  1.837  partículas  simples  (918  elétrons  e  919  pósitrons).  Nesta  hipótese  a  MASSA  do  neutrino  seria  918  vezes  MENOR  do  que  a  massa  do  elétron.   Pode  ser  outra  a  quantidade  real  de  camadas,  maior  ou  menor  do  que 1837.  A  avaliação  exata  dessa  quantidade  depende  da  relação  da  massa  do  elétron  (ou pósitron)   com  o  neutrino  (ou antineutrino),  quando  a  ciência  conseguir  medir  a  massa  do  neutrino,  pois  a  massa  do  elétron  já  é  conhecida.   A  menor  quantidade  de  CAMADAS  que  se  pode  imaginar  para  formar  o  ELÉTRON  seria  TRÊS.  Nesse  caso  o  ELÉTRON-NEUTRINO  seria  formado  com  apenas  DUAS  camadas  de  pura-energia   neutralizada,  ou  seja,  um  eletrino  envolvido  por  um  positrino.  Então,  nessa  hipótese,  o  elétron-neutrino  seria  o  próprio NEUTRINO.
 
        Vou  considerar  agora  o  2o. CASO  (formação  do  ANTINEUTRINO  e  PÓSITRON),  conforme  também  mostrado  na  figura  anterior.   Concomitantemente  com  a  formação dos  ELÉTRONS,  certamente  foram  formados,  também,  os  PÓSITRONS.  Imagino  a  formação  do  PÓSITRON  em  modo  semelhante  ao  do  ELÉTRON,  como  aparece  no  lado  direito  da  figura  mostrada  acima:  uma  partícula  de  pura-energia  NEGATIVA  (eletrino)  começa  ENVOLVENDO   (engolindo)  uma  partícula  de  pura-energia  POSITIVA  (positrino)  e  com  ela  interagindo  formam  um  outro  tipo  de  NUCLÉOLO  (antinucléolo),  o  ANTINEUTRINO,  "MIOLO"  de  massa  que dá  início  à  formação  do  PÓSITRON.     A  partícula  CEBOLA  consolidada,  neste  caso,  é  formada  com  camadas  alternadas  de  positrino  e  eletrino, em  modo  semelhante  como  na  formação  do  elétron,  também  com  1.837  camadas,  portanto  é  positiva:  é  o  PÓSITRON.  É  também  uma  partícula  PULSANTE,  como  o  ELÉTRON,  pois a ultima camada  externa  é  POSITIVA  ATIVA.   A  parte  interna,  ou  miolo,  formada  sem  considerar  a  última  camada  ímpar  mais  externa,  ou  seja,  a  partícula  composta  com  1.836  camadas  neutralizadas  duas  a  duas,  constitui  a  MASSA  do  PÓSITRON.   A  esta  partícula  vou  chamar  de  PÓSITRON-NEUTRINO,  ANTIPARTÍCULA  da  que  chamei  ELÉTRON-NEUTRINO,  com  mesmo  número  de  camadas,  também  NEUTRA,  apenas  com  as  qualidades  da  pura-energia  positiva  e  negativa  em  POSIÇÕES  INVERSAS  nas  camadas.
 
        Então,  pelo  que  pode  ser  compreendido,  o  PÓSITRON  assim  imaginado  é  idêntico  ao  ELÉTRON  imaginado,  diferindo  apenas  pela  QUALIDADE  da  pura-energia  ATIVA  (última  camada,  externa)  que  é  POSITIVA  no  pósitron  e  NEGATIVA  no elétron;  ambos  têm  a mesma  quantidade  de  camadas  (1.837);  o  pósitron  assim  formado  é  uma  "imagem"  inversa  do  elétron,  com  as  qualidades  das  camadas  em  POSIÇÕES  TROCADAS;  é  assim  que  o  PÓSITRON,  como  se  vê,  é  perfeitamente  ANTIPARTÍCULA  do  ELÉTRON.
 
        Antes  de  pensar  nestas  partículas  como  as  imagino  agora,  eu  entendia   como  o  pósitron  pode  ser  antipartícula  do  elétron,  pois  mesmo  sendo  como  imagem  um  do  outro  (são idênticos),  diferem  entre  sí  pela  qualidade  da  pura-energia  ativa,  que  é  OPOSTA.  Porém  perguntava-me  como  seria  possivel  existir  um  antineutrino,  antipartícula  do  neutrino,  já   que  ambos  sendo  como  imagem,  e  sendo  ambos  neutros,  não  poderiam  diferir  um  do  outro  nem  pela  qualidade  da  pura-energia.  Então,  teriam  que  ser  completamente  iguais.  Isso  não  dava  para  entender.      Mas  com  este  modêlo  que  imaginei  é  fácil  compreender,  e  até  possivel  visualizar  na  própria  estrutura  dessas  partículas,  não  só  como  o  pósitron  é  antipartícula  do  elétron,  mas  tambem  como  o  antineutrino  é  antipartícula  do  neutrino,  isto  é,  DIFEREM  apenas  pela   POSIÇÃO  invertida  das  CAMADAS  formadas  pelos  eletrinos  e  positrinos.    Para  o  pósitron,  valem  as  mesmas  considerações  sobre  a  quantidade  real  de  camadas feitas  para  o  elétron,  isto  é,  a  menor  quantidade  possível  de  CAMADAS  para  formação  do  pósitron  seria  também  TRÊS.  Nesse  caso  o  "PÓSITRON-NEUTRINO"  se  identificaria  com  o  ANTINEUTRINO.   A  figura  seguinte  mostra  como  seria  a  formação  do  PÓSITRON  e  do  ELÉTRON,  considerados  formados  com  apenas  3  CAMADAS  da  pura-energia .
 
 
 
 
 
        Conforme  já  mostrei,  o  PÓSITRON  e  o  ELÉTRON,  assim  formados,  são  partículas  PULSANTES.  Do  mesmo  modo,  o  PRÓTON  imaginado,  formado  por  pósitrons  e  elétrons,  é  uma  partícula  PULSANTE,  porque  a  sua   pura-energia  ATIVA  positiva  é  a  mesma  proveniente  de  1  PÓSITRON  não  neutralizado  que  integra  sua  estrutura.   É   muito  importante  essa  natureza   PULSANTE  do  pósitron  e  do  elétron,  e  do   PRÓTON   (consequentemente).  Pois  é  da  INTERAÇÃO  PULSANTE  entre  os  prótons  do  núcleo  de  um  átomo  e  seus  elétrons  orbitais,  que  resulta  um  movimento  DOS  ELÉTRONS  em  forma  de  ONDA  em  torno  do  núcleo,  como  está  representado  na  figura  abaixo:
 
 
 
 
 
        Conforme  pode  ser  visto  na  figura,  ainda  que  intuitivamente,  o  movimento  do  elétron  pode  ser   ONDULATÓRIO  porque  a  INTERAÇÃO  entre o  PRÓTON  do  núcleo  e  o  ELÉTRON  orbital,  sendo  PULSANTE,  acarreta   entre  ambos  uma  força  eletromagnética    VARIÁVEL  a  cada  instante,  com  uma  certa  frequência   resultante  de   acordo  com  a  PULSAÇÃO.  (Se  a  pura-energia  do  próton  e  do elétron   não  fossem  pulsantes,  a  força  eletromagnética  entre  ambos  sería  constante,  e  então  o  movimento  do  elétron  em  torno  do  próton  seria  feito  em  uma  órbita  circular).
 
        No  caso  de  um  átomo  com  muitos  prótons  no  núcleo  e  os  elétrons  orbitais  correspondentes,  a  estrutura  é  bem  mais  complicada,  evidentemente,  mas  haverá  sempre  movimento  ondulatório.   Certamente,  também,  é  por  causa  da  natureza  pulsante  de  prótons  e  elétrons  que, na  composição  do  átomo,  um elétron  orbital  não  pode  se  movimentar  em  uma  ÓRBITA  BEM  DEFINIDA  em torno  do  núcleo,  mas  sim  em  uma  determinada  REGIÃO  ORBITAL,  seguindo  o  príncipio  das  INCERTEZAS.
 
        2) – SEGUNDA POSSIBILIDADE:
 
        Após  ter  desenvolvido  a  1a. POSSIBILIDADE  acima  descrita,  voltei  a  refletir  sobre  o  assunto  e,  pensando nos   QUARKS  UP  E  DOWN  TEÓRICOS,   imaginei  uma    SEGUNDA  POSSIBILIDADE  para  a  formação  dos  PÓSITRONS,  ELÉTRONS  E  NEUTRINOS.   Nesta  2a.  POSSIBILIDADE  imaginei,  do  mesmo  modo  como  na  1a.  possiibilidade,  que  no  instante  imediatamente  após  a  grande  explosão  (o  BIG BANG),  da  imensa  POEIRA  formada  da  PURA-ENERGIA  explodida  surgiram,  ORDENADAMENTE,   em  enorme  profusão,  muitos  trilhões  e  trilhões  de  trilhões,  quantidade  inimaginável  e  incontável,  as  minúsculas  PARTÍCULAS  FÍSICAS  IMATERIAIS   simples  e  "VIRGENS"  da  PURA-ENERGIA,  isto  é,  as  NEGATIVAS  e  as  POSITIVAS,  abaixo  descritas:
        Imagino,  nesta  2a.  possibilidade,   que  os  ELETRINOS  e  os  POSITRINOS  podem  ter  existido  no  momento  imediatamente  após  o  BIG BANG,  em   DOIS  TIPOS  cada  um:
        Certamente,  estas  seriam  as  quatro  menores  PARTÍCULAS  FÍSICAS   imateriais  virgens  ATIVAS  da  PURA-ENERGIA,  e  formadas  do  seguinte  modo:
        Com  a  REDUÇÃO  “paulatina”  da  pressão  e  temperatura  após  a  explosão,  os  ELETRINOS  puderam  INTERAGIR  mais  livremente  com  os  POSITRINOS  e  formar  outras  partículas,  ESTÁVEIS.  Pode-se  compreender  que  os  QUATRO  TIPOS  de  PARTÍCULAS  ATIVAS  da  pura  energia  que  surgiram  com  o  BIG  BANG,  isto  é,  os  ELETRINOS  UP  e  DOWN  e  os  POSITRINOS  UP  e  DOWN,  foram  DESTINADOS   a  um  objetivo  perfeitamente  definido.
 
        E  assim,   como  já  disse,   pode-se  entender  facilmente  que   também   a  criação  das  partículas  e  as  INTERAÇÕES  consequentes  aconteceram  NÃO  ALEATORIAMENTE,  mas  como  em  uma  SEMENTE,  que  se  desenvolve  em  modo  perfeitamente  DIRIGIDO  e  ORDENADO  pelo  PODER  CRIADOR  de  DEUS,  através  da  AUTOTRANSCENDÊNCIA   ATIVA   imanente  na  substância  primordial  criada,  a  potência  que  move  o  DEVIR  da  substância  no  seu  desenvolvimento  evolutivo.    Então,  da  INTERAÇÃO  REALIZADA  entre  essas  quatro  partículas  virgens  SIMPLES  da  pura-energia,  foram  formadas  as  partículas  e  antipartículas  ELEMENTARES  BÁSICAS  da  matéria,  produzidas  em  quantidade  inimaginável  e  incontável,  do  seguinte  modo:
        Um  ELETRINO  UP,  uma  vez  PENETRADO  por  um  POSITRINO  DOWN,  fica  como  que  “FECUNDADO”  interiormente  e  não  pode  mais  ser  penetrado  por  outro.  (A  natureza  nos  oferece  um  exemplo  semelhante,  como  ocorre  quando  UM  espermatozóide  e  SOMENTE  UM,  dentre  muitos,  penetra  um  óvulo  e  o  fecunda).  Dessa  “fecundação”  no  interior  do  ELETRINO  UP  pelo  POSITRINO  DOWN  inteiro,  nasce  a  MASSA  do  elétron,  ou  seja  o  ELÉTRON-NEUTRINO,  resultado  da  realização  PLENA  da  pura-energia  VIRGEM  de  um  positrino  down  inteiro,   com  1/3  da  pura-energia  VIRGEM  de  um  eletrino  up.  A  partícula  INTERNA  de  MASSA  assim formada  é  uma  partícula  QUIESCENTE,  porque  nela  a  pura-energia  negativa  e  a  positiva  que  a  formam  estão   PLENAMENTE  REALIZADAS  em  MASSA.
 
        E  assim  é  o  ELÉTRON:  uma  partícula  PULSANTE,  formada  com  um  "NUCLÉOLO  DE  MASSA"  (o  ELÉTRON-NEUTRINO,  nucléolo  QUIESCENTE),  envolvido  IMANENTEMENTE  por  uma   "CAPA  DE  PURA  ENERGIA  NEGATIVA  ATIVA  pulsante",  em  aderência  poderosamente  solidária  com  a  MASSA  formada.
        E  assim  é  o  PÓSITRON:  uma  partícula  PULSANTE  formada  com  um “NUCLÉOLO  DE  MASSA”  (o PÓSITRON-NEUTRINO,  nucléolo  QUIESCENTE),  envolvido  IMANENTEMENTE  por  uma  “CAPA  DE  PURA-ENERGIA  POSITIVA  ATIVA  pulsante”,  em  aderência  poderosamente  solidária  com  a  MASSA  formada.
 
  •        Resta  agora  mais  um  tipo  de  INTERAÇÃO  possível,  isto  é:  INTERAÇÃO  entre  o  POSITRINO  UP  e  o  ELETRINO  UP.  Acredito  que  essa  interação  deu  origem  a  dois  tipos  de  partículas  que  chamo  de  NEUTRINO  "STRONG"  e  ANTINEUTRINO  "STRONG",  partículas neutras  como  os  neutrinos  e  antineutrinos,  porém  de  dimensão  cerca  de  quatro  vezes  maior,  do  seguinte  modo.
  •         A figura  abaixo  mostra a  formação  das  PARTÍCULAS  ressaltando,  "grosseiramente",  as  diferenças  em  “TAMANHO”.   Pode-se  apreciar  a  “forma”  das  particulas  vistas  em  corte,  onde  aparece  o  ELÉTRON,  idêntico  ao   PÓSITRON,  diferindo  apenas  pelas   POSIÇÕES  inversas  das  qualidades  da  pura-energia.  O  mesmo  acontece  com  os  neutrinos  e  antineutrinos  dos  dois  tipos:
     
     
     
     
         
            Em  resumo,  reproduzimos  abaixo  a  formação  dessas  partículas:
            Com  este  modêlo  é  fácil  compreender,  e  até  possivel  visualizar  na  própria  estrutura  dessas  partículas,  o  modo  como  o  pósitron  é  antipartícula  do  elétron,  isto  é,  DIFEREM  apenas  pela  POSIÇÃO  dos  ELETRINOS  e  POSITRINOS,  que  são  INVERSAS.   Do  mesmo  modo,  acontece  entre  neutrinos  e  antineutrinos.
     
            Ainda  sobre  os  NEUTRINOS e  ANTINEUTRINOS:  como  diz  a  ciência  os  NEUTRINOS,  por  sua    natureza   neutra,   não  interagem   com   outras  partículas,  quer  dizer,  ficam  "SOBRANDO"  no  universo.  Surgiram  em  imensa   profusão,  são  tão  diminutos,  e  existem  em  tamanha  quantidade,  que  praticamente  preenchem  o  universo  físico,  de  tal  modo  que  neste  momento,  ou  em  qualquer  outro  momento,  milhões  de  neutrinos  estão  atravessando  nossos  dedos,  nossas  mãos,  nossos  pés,  nosso  corpo  ou  qualquer  outro  corpo.  São  tão  pequenos  e  neutros  que  podem  atravessar  qualquer  corpo  ou  substância,  até  o  átomo,  em  grandes  quantidades,  sem  interação.
     
            Então,  PARA  QUE  SERVIRIAM  OS  NEUTRINOS ?     Bem,  como  tudo  foi  CRIADO  com  SABEDORIA,  eu  diria  que  a  SOBRA  de  neutrinos  e  antineutrinos  é  muito  importante  e,  com  certeza,   PREMEDITADA.  Pois  assim  como  uma  das  finalidades  do  AR  ATMOSFÉRICO  é  propiciar  a  propagação  das  ONDAS  SONORAS,  em  modo  semelhante  os  NEUTRINOS  (e  ANTINEUTRINOS),  preenchendo   FISICAMENTE  todo  o  universo,  certamente  podem  ter  sido  criados  com  a  finalidade  de  constituir  o  ETER  (que  a  ciência  admite  existir),  a  SUBSTÂNCIA  FÍSICA   "quase"  IMATERIAL  capaz  de  propiciar  a  propagação  dos  FÓTONS,  da  LUZ  e  das  ONDAS  eletromagnéticas.      Quanto  aos  NEUTRINOS  STRONG  (e  ANTINEUTRINOS  STRONG),  pelas  suas  dimensões,  e  devido  a  maior   INTERAÇÃO  GRAVITACIONAL,  possivelmente  foram  se  aglomerando,  ordenadamente,  e  formaram  os  BURACOS  NEGROS,  blocos  minúsculos  de  MASSA  CONCENTRADA,  com  uma  DENSIDADE  de  MASSA  inacreditável,  formando  um  CAMPO  GRAVITACIONAL  muito  grande.
     
            Alguém  poderá  questionar  e  dizer  que  estou  sonhando,  que  seria  dificil,  tanto  na  1a. como  na  2a. POSSIBILIDADE,  após  o  Big  Bang,  acontecer  a  formação  de  um  "mundo"  de  partículas  (trilhões  e  trilhões  de  trilhões)  em  modo  PERFEITAMENTE  ORDENADO.    É  verdade.   Parece  que  estou  sonhando.  Mas  digo  que  seria  muito  mais  simples  e  fácil  acontecer  ASSIM,   como  descreví,  do  que  imaginar  a  formação  ALEATÓRIA  de  PRÓTONS  e  NÊUTRONS  por  QUARKS  “UP”  E  “DOWN”.      E  concordo  que  se  fosse  uma  formação  POR  ACASO,  então  sim,  realmente  seria  muito  dificil,  IMPOSSIVEL  mesmo,  surgir  um  "montão"  de  partículas  assim,  tão  complexas  e  cada  uma  delas  exatamente  IGUAL  a  todas  as  miríades  de  outras  da  sua  MESMA  ESPÉCIE.  Mas  é  preciso  não  esquecer,  e  acreditar,  que  tudo  foi  criado  NÃO  POR  ACASO,  mas  sim  em  modo  inteligente,  mediante  um  perfeito  projeto  de  Deus,  tudo  realizado  conforme  à  vontade  de  Deus. Tudo  foi  ordenado  segundo  "MEDIDA,  NUMERO,  E  PESO",  segundo  as  leis  e  regras  da  criação.  E  algo  mais.  Por  isso,  é possível.  Pelo  ACASO  certamente  SERIA  IMPOSSIVEL.
     
            Seria  muito  difícil  até  mesmo  explicar  como  um  ÁTOMO  de  HIDROGÊNIO,  o  mais  simples  dos  átomos  da  matéria,  é  formado  por 1  PRÓTON  no  núcleo  e  1  ELÉTRON  GIRANDO PERMANENTEMENTE  em  MOVIMENTO  CONTÍNUO  em  sua  órbita  em  torno  do núcleo.   Como  também  seria  muito  difícil,  OU  IMPOSSÍVEL,  o  ACASO  formar  muitos  trilhões  e  trilhões  de  trilhões  de  átomos de hidrogênio, TODOS  IGUAIS,  todos  formados  do  mesmo  modo,  com  as  mesmas  medidas,  os  mesmos  números  de  partículas  e  os  mesmos  pesos,  sempre  na  mesma  ordem  e  com  as  mesmas  e  iguais  propriedades  físicas  e  químicas...    Seria  ACASO  DEMAIS.    E  o  hidrogênio  existe,  e  constitui   cerca  de  75 %  de  toda  a  matéria  do  universo.  PODERIA  o  ACASO  formar  tantas  partículas  IGUAIS  assim?  Poderia  o  acaso  formar  alguma  coisa  em  tamanha  quantidade  e  ordenadamente?  Certamente  que  não.  Tudo  é  possível  graças  à  AUTOTRANSCENDÊNCIA  ATIVA  criada  INTERIORIZADA  na  matéria.
     
            O  átomo  do  CARBONO,  outro  exemplo,  é  formado  com  seis  prótons  e  seis  nêutrons  no  seu  núcleo.  E  com  seis  elétrons  rodeando  o  núcleo  e  ordenados  sabiamente  em  duas  camadas  orbitais,  nas  quais  se  movimentam  permanentemente,  em  uma  ordem  maravilhosa,  onde  cada  um  ocupa  o  seu  espaço  em  relacionamento  perfeito  com  os  demais  e  com  os  prótons  do  núcleo,  portanto  bem  mais  complicado  do  que  um  átomo  de  hidrogênio.   E o carbono  também  existe...  E  os  átomos  de  carbono  UNEM-SE  a  outros  átomos  de  carbono  e  de  outros   elementos  simples  da  matéria,  de  um  modo  muito  mais  complicado,  formando  complexas  e  sofisticadas  combinações  de  MOLÉCULAS,  que  vão  propiciar  o  SURGIMENTO  DA  VIDA  NA  MATÉRIA,  em  uma  ORDEM  PERFEITA  de   medidas,  números  e  pesos...   e  algo  mais,   a  VIDA,  que  existe  formada  na  matéria...
     
            O  que  dizer  então  de  um  pequeno  BLOCO  de  URÂNIO,  constituido  por  milhões  e  milhões  de  átomos  todos  iguais,  onde  CADA  ÁTOMO  é  constituido  de  um  núcleo  com  exatamente  92  prótons  e  146  nêutrons,  e  uma  eletrosfera  com  sete  camadas  orbitais  em  torno  do  núcleo,  onde  exatamente  92  elétrons  se  distribuem  EM  ORDEM   PERFEITA  nas  camadas  K,  L,  M,  N,  O,  P,  e  Q,  nas  exatas  quantidades  de  2,  8,  18,  32,  21,  9  e  2,  e  se  movimentam  PERMANENTEMENTE  em  regiões   orbitais   perfeitamente  definidas,  maravilhosamente  distribuidos,  formando  uma  complexa   nuvem  de  elétrons  que  passeiam  como  que  conhecendo  perfeitamente  os  seus  caminhos,  tudo  conforme  a  leis  e  regras  perfeitas.  Em  verdade,  é  uma  PERFEIÇÃO  em  MEDIDAS,  NÚMEROS  E  PESOS,  e  algo  mais.  É realmente INACREDITAVEL.   Mas EXISTE...  Seria  possivel  um  átomo  tão  complexo  e  perfeito  como  o  do  Urânio  ser  formado  ao  sabor  do  acaso ?
     
            Mais  INACREDITÁVEL  ainda:  os  trilhões  de  átomos  que  existem “vibrantemente”  unidos  naquele    bloco  aparentemente  inerte  de  Uranio,  todos  PERFEITAMENTE  IGUAIS  e  interagindo  perfeitamente  entre  sí,  mas  cada  um  bem  distinto  do  outro,  poderiam  existir  formados  ALEATORIAMENTE?    E  todos  os  outros  elementos  que  constituem a  TABELA  PERIÓDICA?  Poderiam  existir  por  obra  do  ACASO?   Poderia  o  ACASO  “ORGANIZAR”  tanta  ORDEM  existente?   Por  mim,  posso  responder  tranquilamente  que  NÃO.  Pois  tenho  a  certeza  de  que  tudo  foi  CRIADO  em  ORDEM  perfeita  por  uma  inteligência  superior:  DEUS.  Acredito,  primeiramente  pela  FÉ.  Mas  também  pela  RAZÃO  não  poderia  deixar  de  acreditar.  A  minha  razão  só pode confirmar  a  minha  fé.
     
            Afinal,  como  já  disse,  a  moderna  INFORMÁTICA  dos  COMPUTADORES  também  está  fundada  em  apenas  DOIS  BITS  de  informação:  BIT 1  e  BIT 0,  formando  uma  realidade  quase  INACREDITÁVEL,  mas  EXISTE.  Do  mesmo  modo,  o  universo  físico certamente  está  fundado  apenas  nos  dois  tipos  da  PURA-ENERGIA,  a  POSITIVA  e  a  NEGATIVA.  É  aparentemente  quase  INACREDITÁVEL.  Mas,  certamente  EXISTE.     Bem,  poderia  encher  um  livro  com  exemplos  com  complexidades  muito  maiores.  Mas acho  que  é  o  bastante.
     
            Como  foi  visto  mais  acima,  um   "ponto espacial"  com  densidade  de  energia,  pressão  e  temperatura  infinitamente  elevadas, como  o  "ponto"  que  deu  origem  ao  Big  Bang,  na  linguagem  física  é  conhecido  como  uma  singularidade;  e  não  é  possivel  lidar  matematicamente  com  as  singularidades  nas  dimensões  conhecidas:  comprimento,  largura,  altura  e  passagem  do  tempo.   Embora  não  se  possa  lidar  com  as  singularidades  matematicamente,  acredito  que  é  possivel  compreender,  como  mostrei,  de  um  modo  bastante  simples,  mas  com  "intuição  raciocinada",  mesmo  sem  possibilidade  de  comprovação,  como  pode   ter   acontecido   a  formação  dos  neutrinos  e  antineutrinos,  elétrons  e  pósitrons,  prótons  e  nêutros,  e  tudo  mais.
     
            Tenho,  ainda,  algumas  considerações  a  fazer  sôbre  o  neutrino.  Conforme  diz  o  cientista  Gerald  Schroeder,  no  seu  livro  que  já  me  referi,  "O  Genesis  e  o  Big  Bang",  além  da  matéria  observável  no  cosmos,  existem  grandes  quantidades  de  matéria  invisível,   possivelmente  os  neutrinos,  que  se  acredita   foram  produzidos  em  grande  quantidade  após  o  Big Bang.  Os  neutrinos  não  têm  carga  elétrica  e  dificilmente  interagem  com  outras  formas  da  matéria.  A  questão  é:  será  que  os  neutrinos  têm  massa  de  repouso?
     
            No  ano  de  1987,  conforme  constatou  a  ciência,  chegou  à  terra  a  luz  de  uma  estrela, uma  super  nova,  cuja  explosão  aconteceu  há  170  mil anos.  Acredita-se  que  as  supernovas  possam  produzir  grandes  quantidades  de  neutrinos.  Pois  bem,  depois  de   170  mil  anos  (no  referencial  de  tempo  da  terra),  os  fótons  da  luz  e  os  neutrinos  chegaram  à  terra  à  mesma  velocidade  (c),  a  velocidade  da  luz.   De  acordo  com  a  lei  da  relatividade,  de  Einstein,  apenas  partículas  de massa  de  repouso  zero  podem  se   movimentar  à velocidade  da  luz  (c).  Se  os  NEUTRINOS  chegaram  aproximadamente  no  mesmo  instante  que  a  luz,  sua  MASSA  DE  REPOUSO  deve  ser  INFINITAMENTE  pequena.  Porém  o  seu  valor  não  foi  ainda  medido,  é desconhecido.  O  elétron  (como  o  pósitron)  é  a  mais  leve  das  partículas  conhecidas  cuja  massa  de  repouso  já  foi  medida,  sendo  aproximadamente  igual  a 1.E-27  (10  elevado  a  menos 27)   gramas.
     
            E  assim,  completo  aqui  estas  minhas  reflexões  sôbre  o  modo  como  imagino  que  pode  ter  acontecido  a  criação  e  a  formação  ORDENADA  das  partículas  elementares  básicas  da  MATÉRIA.   Nos  textos  destes   capítulos,  procurei  mostar,  RACIONALMENTE,  para  os  INCRÉDULOS  principalmente,  como  é  que  pósitrons,  elétrons  e  neutrinos,  partículas  básicas  elementares  da  matéria,  podem  ter  sido  criados  e  juntados  (por Deus)  para  formar  os prótons  e  nêutrons  e  demais  partículas  compostas,  formadoras  dos  átomos  dos  elementos  da  matéria.    Um  ATO  de  DEUS,  certamente,  que  realizou  uma  CRIAÇÃO  ORDENADA,  COMPLETA  e  PERFEITA  do  UNIVERSO.   Como está escrito :
     
    "No príncipio DEUS CRIOU o CÉU e a TERRA".
     

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